quarta-feira, 20 de abril de 2011

Saiba mais sobre Mobilidade Urbana de Salvador

Eu quero VLT em Salvador




Salvador passará por um momento histórico de mobilidade urbana na av. Paralela quando, no próximo mês, o Governo do Estado da Bahia escolherá entre dois modelos de transporte urbano de massa: o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), que representa a modernidade e a eficiência, e o BRT, sigla em inglês criada para dar um ar diferente ao corredor de ônibus que ainda existe na cidade, que representa a manutenção de um modelo de transporte baseado em ônibus já ultrapassado e saturado.


O VLT é capaz de transportar até 750 passageiros por veículo de modo seguro, rápido (velocidade de 70km/h), confortável, utilizando energia limpa, com câmeras de segurança em todos os lugares - o que leva à menor probabilidade de assalto, conservando o verde da av. Paralela – com a instalação dos trilhos sobre a grama, com pontualidade - pois será mais automatizado, e integrado ao futuro metrô de Salvador.


Enquanto isso, o BRT transportaria somente 160 passageiros por ônibus, lento (até 30km/h), poluidor - necessita queimar milhares de litros de óleo diesel diariamente prejudicando o meio ambiente e elevando o calor em nossa cidade, e necessitaria reduzir o canteiro central da av. Paralela construindo com asfalto mais duas pistas. Sem falar na insegurança dos constantes assaltos a ônibus - gravíssimo problema que assusta quem utiliza o ônibus e que, certamente, será um fator contra a decisão da classe média de deixar o carro em casa e passar a utilizar o transporte de massa. Com o BRT, sistema patrocinado pelos empresários de ônibus, a cidade continuaria refém dos constantes aumentos do valor da passagem de ônibus e das interrupções das vias de acessos para protestos.


Centenas de cidades no mundo testaram e aprovaram o VLT, sobretudo as cidades européias e até mesmo no Nordeste do Brasil como Fortaleza, Juazeiro do Norte e Crato no Ceará, Recife e Maceió. São cidades que apostam no transporte público de qualidade para seus cidadãos.


O BRT, cada vez mais ultrapassado, ainda é utilizado em cidades de países subdesenvolvidos, como Bogotá, na Colômbia e Cidade do Cabo, na África do Sul. Para difundir o BRT o Sindicato dos Empresários de Ônibus de Salvador financiou a ida de vários jornalistas a Bogotá com tudo pago, isso demonstra o investimento que tem sido feito na mídia baiana pelo BRT.


A definição pelo VLT é apenas um começo para o estabelecimento de um novo modelo de transporte que alcançará as cidades de Salvador, Lauro de Freitas e Camaçari, enquanto que o BRT chegaria apenas ao aeroporto de Salvador. O investimento inicial no VLT é maior, mas o custo de manutenção mensal é menor – o que poderá tornar o valor da passagem mais barata. Os benefícios do VLT são infinitamente superiores ao BRT.


Participe deste movimento, faltam poucos dias, acesse o blog na internet – vltemsalvador.blogspot.com - participe das mobilizações que serão organizadas, convide a sua família, os seus amigos, colegas de trabalho, vizinhos e desconhecidos. Procure o(a) seu(sua) vereador(a) e deputado(a), diga-lhe que você quer o VLT. Vamos fazer uma corrente do bem pelo VLT. Por fim, assine o nosso abaixo-assinado.

Um comentário:

  1. MARCONI:
    domingo, 17 de abril de 2011Passagem mais barata com o VLT do que com o corredor de ônibus
    A guerra de preços e de nervos entre os grupos empresariais que defendem a implantação do Veículo Leve sobre Trilho (VLT) e do Bus Rapid Transit (BRT) teve lances interessantes após as declarações do diretor-presidente T’Trans, Massimo Giovina-Bianchi, segundo o qual o preço da passagem do VLT pode ser "até 10 vezes mais barata do que a de do BRT.

    Segundo Bianchi, a tarifa do VLT nas cidades americanas, como Dallas e Denver, custa entre US$ 0.48 e US$ 1.88, respectivamente. Enquanto a passagem do BRT, nas mesmas cidades, é de US$ 4.15 e US$ 2,6, respectivamente.

    Os dados foram apresentados durante entrevista coletiva concedida hoje pelos representantes da T'Trans, logo após reunião com o governador em exercício, Chico Daltro (PP), e o presidente da Assembléia Legislativa, deputado José Riva (PP).

    A diferença nas passagens está relacionada ao tempo de troca da frota, sustenta o diretor da T'Tran. Isso porque, o tempo útil do ônibus do BRT é, em média, de sete anos, enquanto o VLT dura até 30 anos. "O custo da compra desses ônibus e da manutenção estará embutido nas passagens e é o cidadão que paga", assegura.

    O estudo comparativo entre o VLT, BRT e Diesel Multiple Unit (DMU), que seria o VLT movido a diesel, foi outro lance interessante na guerra de nervos que vem sendo travada nos bastidores entre "veeletistas e beerretistas".

    Ele deu todas as garantias de que o VLT é o sistema mais adequado para Cuiabá e afirmou que o corredor de ônibus está ultrapassado.

    Além disso, garante Massimo Bianchi, o VLT seria até 30% mais rápido do que o BRT, pois o sistema de trilhos tem vantagem no tempo de parada dos ônibus. Outro aspecto levado em consideração é a capacidade de passageiros em cada um dos veículos. O ônibus tem comporta apenas 163 passageiros, enquanto o trem consegue chegar a 500 pessoas.

    O VLT também é de fácil acesso e tem sistema automatizado, com a opção de aumento na capacidade de passageiros, pois possui sistema de acoplamento, podendo acrescentar até dois bondes.

    O empresário apresentou as vantagens do sistema de trilhos atestando a seguridade do modal, principalmente, na redução de acidentes, devido à segurança na condução do veículo que possui um sistema que permite uma integração maior com o trânsito.

    Outro ponto positivo é a durabilidade dos ‘bondes’ do VLT que duram até 30 anos, enquanto os ônibus do BRT exigem a troca a cada sete anos, encarecendo ainda mais o sistema. Para Massimo, o sistema de corredor de ônibus possui a vantagem de servir como um alimentador do sistema estrutural de capacidade mediana.

    Por outro lado, os empresários que defendem a implantação do BRT garantem que a passagem não deve passar de R$ 1,00. No entanto, a informação foi quesitonada pelo deputado José Riva (PP), que alegou que estariam omitindo dados como a troca da frota, que deverá estar incluso.

    Além disso, outro fato que deve ser levado em consideração é de que a obra do BRT, avaliada em quase R$ 500 milhões, deverá ser executada pelo Estado e repassada para uma empresa administrar. Enquanto, a construção do VLT deverá ser feito por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP).

    ResponderExcluir